Diniz: "Eu não queria o convencional"

CRUZEIRO 1x1 BETIM, 26jan25sab16h30, Mineirão (63000 lugares), Belo Horizonte, 3ª rodada do Mineiro 2025.

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FERNANDO DINIZ: “No segundo tempo, aconteceu o que eu queria: que a gente fosse mais incisivo, com mais peso na área, mais cruzamentos, chutes do Pereira, do Gabigol, que poderiam ter entrado. Não queria o convencional, trocar lateral por lateral. Queria o que aconteceu no segundo tempo. Se tivesse jogado assim no primeiro tempo, talvez tivéssemos ganhado com certa facilidade. De uma maneira impositiva, quase todos os times que eu treino têm recorde de posse de bola e a gente se impõe no campo do adversário. O ideal, em termos de postura, é mais ou menos o que aconteceu contra o Tombense. A gente não foi eficaz de colocar a bola pra dentro do gol, mas teve um grande número de cruzamentos e finalizações, naquele jogo não foi uma posse estéril. Hoje, no primeiro tempo a posse de bola foi sem sentido.”

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JANILSON VIANA: "O primeiro tempo do Cruzeiro foi horroroso, com muita dificuldade para pressionar o adversário e também para criar jogadas. Dudu sem condições físicas para desempenhar a função que lhe foi estabelecida. Gabigol, fora de forma física, Pereira apagado e laterais errando tudo. O Betim assustou nas bolas paradas e acabou marcando seu gol num lance de escanteio. Na etapa final, houve uma leve melhora com as substituições, Marquinhos fez fumaça pela direita e Pereira participando mais. O empate veio a fórceps."

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DOUGLAS VELLOSO: "O primeiro tempo não é digno de comentários. O segundo foi na intuição, na força. Mas o Cruzeiro não parece ter nenhuma solução ofensiva, não tem fluidez meio-ataque. Falta ocupar espaço, ter dinamismo para criar opções de jogadas. Falta alguém assumir a bola parada, falta alguém arriscar, conduzir, acertar um passe na virada de jogo. Falta marcação no meio de campo, cobertura nas laterais, dar combate. Parece que a disposição dos jogadores é apenas midiática, editada."

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XIS ÉQUIS: "Toquinho prum lado e pro outro, toquinho pra trás, enfiadas de bolas esdrúxulas, lentidão na saída da defesa pro ataque, erros de passe de um metro, bola sendo constantemente atrasada pro goleiro, tá difícil demais! O fato é que minguém tem prazer em ver o Cruzeiro de Diniz jogar e sabe o que é pior? Desconfio que não seja ele o maior problema. Como repeti várias vezes ano passado depois das contratações falta alma a esse elenco. Um técnico novo pode injetar algum ânimo, fazer algumas correções, mudar jogadores, mas não vejo química entre essa baciada contratada. Não me parece que vai dar liga. Se ainda existissem técnicos com o perfil de Yustrich, turrão, mandão, temperamental, explosivo, quem sabe? Ele chegava às vias de fato se não o obedecessem, e ninguém nos times que treinou fazia corpo mole. Mas é o que temos em 2025. Se empatar Diniz cai, mas vem quem? Acho difícil contratar alguém pior que ele. Repito desde sua chegada que os jogadores não gostam da maneira de jogar que ele implantou."

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MATHEUS PENIDO: "Sou contra o modo de trabalho do Fernando Diniz, mas trocar treinador com cinco jogos é insanidade. O torcedor tem que baixar a bola e ter calma, não tem outro jeito. Outro treinador, do dia pra noite, não vai fazer o time se entrosar por mágica e nem recuperar jogadores que estão em baixa. Diniz, pelo menos, já conhece os problemas, em tese está mais próximo de uma solução do que alguém que venha de fora."