Diniz: "tomamos dois gols por falhas defensivas"

CRUZEIRO 1x3 RACING, 23nov24sab17h, Nueva Olla, Assunção, Paraguai, final da Copa Sul-Americana.

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FERNANDO DINIZ: “No jogo contra o Lanús esta escalação deu certo, e hoje deu errado. A gente tinha que ter marcado melhor com o Walace, mas não foi culpa dele, a gente tomou dois gols por falhas defensivas. Se o jogo tivesse ficado 0 a 0, com dificuldade de criar e mobilidade, tudo bem. A gente tomou dois gols e isso me fez mexer no time. Eu precisava mexer, não quis esperar o intervalo. Sabia que ganharia mais mobilidade com o Lucas Silva. Era uma aposta que a gente tinha. Eu tinha o Lucas no banco caso alguma coisa desse errado. Se ele começa, não sei se aguentaria o jogo todo. Era uma estratégia, não me arrependo do que fiz. O jogo, do jeito que aconteceu contra o Lanús com Walace, Romero e o mesmo time foi bastante consistente. Walace treinou e tinha jogado muito bem, o time coletivamente não tava bem no começo, embora um pouco antes da alteração já tivesse melhorado. Depois que acontece, é mais fácil avaliar.”

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CÁSSIO: " Ficou nítido que não conseguimos jogar. O Racing explorou o que tem de melhor: segunda bola e muita briga. Assim, acabamos tomando dois gols. No segundo tempo, equilibramos. Fizemos o primeiro, tivemos chance de empatar, mas não conseguimos. Depois, já no desespero, tomamos o terceiro. Por tudo que fizemos, foi doloroso perder o título, mas serve de aprendizado para terminar bem o brasileiro e voltar fortes no ano que vem."

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XIS ÉQUIS: "Perder faz parte, o que irrita é a incapacidade ofensiva do time. As criações são escassas e quando acontecem não são aproveitadas. A gente assiste ao jogo sem esperar que saia um gol nosso."

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FERNANDO HENRIQUE: "Toda aquela conversa de que essa final era importante para o Cruzeiro voltar a ser grande é uma bobagem, coisa de cabaço que passa o dia ouvindo os PVCs da vida. Era uma final como outra qualquer, ser campeão é bom demais, ver a história sendo feita e coisa e tal. Achar que seria algo redentor é besteira. O Cruzeiro ganhou 4 títulos nacionais gigantes na década passada e a galera simplesmente apaga isso por conta de 3 anos na série B (título que também tem que ser valorizado)."

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FÁBIO VELAME: "O Cruzeiro pagou muito caro pelo primeiro tempo horroroso. No segundo tempo, o Racing administrou e o time celeste atacou baseado mais na força de vontade do que na organização."

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DOUGLAS VELLOSO: "Nosso time entrou em campo sem entender o tamanho da final. O treinador reflete esse vazio, com sua soberba difícil de entender e que em nada combina com a história do clube. O Cruzeiro tem uma saída de jogo displicente e um ataque sem variações. E os principais nomes da última temporada e do início desta completamente fora de sintonia: William, Marlon e Pereira. Era nítido que o Racing pressionava e colocava muita gente no ataque, controlando as ações e o Cruzeiro nada fez para evitar essas ações - tanto que tomou três gols em poucos minutos. A equipe do Diniz foi um amontoado, sem ritmo, sem jogadas centrais, sem meio para fazer a bola circular de uma intermediária a outra, sem lado de campo para apoiar o ataque. Quanto menos joga (ou mais treina), menos o time reage. Não se pode jogar uma final do campeonato buscando usar apenas a intuição, o Cruzeiro não tem jogadores para isso. E também não tem bola parada, líder, cadência, velocidade, brio, confiança, banco de reservas, gerência no futebol. Que venha a vaga para a Libertadores via Brasileiro, o que a maioria de nós duvida."

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LUCAS: "Diniz tomou uma surra do argentino corcunda. Mais um Zé Prancheta pra afundar o Cruzeiro."