VÍTOR FRANÇA e MAURO FRANÇA
1. RAYSSA LEAL, 13 anos, faturou a prata no Skate Street, com personalidade e técnica apurada. E só foi superada pela japonesa Momiji Nishiya, da mesma idade, numa disputa acirrada.
2. REBECA ANDRADE fez história ao conquistar a primeira medalha de ouro da ginástica brasileira. De quebra, conquistou a prata na ginástica artística individual e se tornou a primeira atleta brasileira a ganhar duas medalhas numa mesma Olímpiada.
3. ALYSSON SANTOS, 21 anos, ficou com o bronze nos 400 metros com barreiras, na prova mais forte da história dessa modalidade, com os 3 medalhistas superando o recorde mundial que perdurava há quase 30 anos.
4. ISAQUIAS QUEIROZ ficou com o ouro na canoagem C1 – 1.000 metros, superando a frustração do 4º lugar no C2 – 1.000 metros, dias antes. Foi a sua 4º medalha olímpica (as outras 3 conquistadas em 2016), a primeira de ouro.
5. PÓDIO JAMAICANO. Seguindo sua tradição nas provas de velocidade do atletismo, a Jamaica ficou com as três medalhas nos 100 metros femininos. ELAINE THOMPSON-HERAH foi o grande destaque. Conquistou o ouro nos 100 e 200 metros, e no revezamento 4x100.
6. MARCELO MENDEZ conduziu a Argentina ao bronze no vôlei masculino, uma conquista improvável. Sempre contido, mesmo nas grandes conquistas com o Cruzeiro, Mendez caiu no choro ao final da decisão do bronze contra o Brasil.
7. SIFAN HASSAN, etíope naturalizada holandesa, levou um tombo em uma eliminatória dos 1.500 metros, caiu para o último lugar, se levantou e chegou em 1º. No mesmo dia, ganhou o ouro nos 5.000 metros, repetindo o feito nos 10.000 metros, dias depois. De quebra, ainda foi bronze nos 1.500.
8. OURO NO ÚLTIMO SALTO. A alemã Malaika Mihambo estava em 4º lugar no salto em distância. Na sua última tentativa, fez um salto de 7 metros cravados e ficou com o ouro. Mesmo caso do grego Miltiadis Tentoglou, que também era o 4º colocado até o seu último salto, no qual cravou 8,41 metros e levou o ouro.
9. MEDALHAS IMPROVÁVEIS. O tunisiano Ahmed Hafnaoui, 18 anos, foi para a final dos 400 metros livres da natação com o pior tempo entre os classificados. Mas protagonizou talvez a maior surpresa das Olimpíadas ao desbancar os favoritos e conquistar o ouro. Já o indiano Neeraj Chopra fez história ao conquistar o ouro no lançamento de dardo. Foi a única medalha de ouro da Índia em Tóquio e a primeira do país no atletismo.
10. LUISA STEFANI e LAURA PIGOSSI só ficaram sabendo que participariam do torneio de duplas do tênis na última hora, por conta de desistências. Ainda assim, conquistaram o bronze, num jogo emocionante contra uma dupla russa, quando salvaram 4 match points para fechar o jogo e conquistar a primeira medalha do tênis brasileiro na história.
11. OURO COMPARTILHADO. O italiano Gianmarco Tamberi e o catarense Mutaz Barshim terminaram empatados no salto em altura. Amigos fora das competições, decidiram compartilhar o ouro, ao invés de continuar saltando para o desempate. O último empate em uma prova de atletismo havia acontecido nas Olímpiadas de 1908.
12. HEBERT CONCEIÇÃO estava perdendo a luta contra o ucraniano Oleksandr Khyzhniak, na final categoria peso médio do boxe. No terceiro e último round, faltando 1,5 para o final, o brasileiro encaixou um cruzado de esquerdo que levou o adversário a nocaute, garantindo o ouro.
13. RECORDES. Ao conquistar a medalha de bronze nos 400 metros rasos e o ouro no revezamento 4x400 metros, na sua 5ª olímpiada, a veterana Alysson Félix, 35 anos, se tornou a mulher com maior número de medalhas na história olímpica e também do atletismo norte-americano, ultrapassando Carl Lewis (11, sendo 7 de ouro).
14. TRADIÇÃO. O Quênia manteve a tradição nas corridas de longa distância, conquistando o ouro e prata na Maratona feminina, com Peres Jepchirchir e Brigid Kosgei, respectivamente, e o ouro na masculina, com Eliud Kipchoge, que já havia vencido na Rio-16. O Quênia faturou ainda o ouro nos 1.500 metros feminino e fez dobradinha com ouro e prata nos 800 metros masculino. Ao todo, os corredores quenianos conquistaram 10 medalhas em Tóquio.
15. OUTROS OUROS BRASILEIROS. Ítalo Ferreira ganhou o ouro no surfe, na primeira vez que a modalidade fez parte das Olímpiadas. Ana Marcela Cunha ganhou o ouro na maratona aquática. O Brasil conquistou o bicampeonato olímpico no futebol masculino. Martine Grael e Kahena Kunze conquistaram o ouro na classe 49er FX da vela, a 12ª medalha da modalidade em Jogos Olímpicos.
TRÊS JOGADORES do Cruzeiro foram convocados para a Seleção Brasileira Sub15. O técnico Dudu Patetuci selecionou 26 atletas para um período de treinos na Granja Comary. Destaque para os cruzeirenses Marcelo (goleiro), Victor Gabriel (lateral direito) e Pyetro (lateral esquerdo). O grupo ficará concentrado entre os dias 13/22Ago e fará dois jogos-treinos. Esta foi a terceira convocação de Marcelo e Pyetro. Victor Gabriel foi lembrado pela segunda vez. Em 2021, o Cruzeiro teve outros atletas seleções de base. Em fevereiro, o beque Weverton, o lateral esquerdo Kaiki e o atacante Stenio foram chamados pra Sub18. (CRUZEIRO)
ESTADOS UNIDOS conquistaram o maior número de medalhas de ouro e também o de medalhas em geral.
PEDRO BARROS, de Florianópolis, levou a medalha de prata na modalidade park do skate. O ouro ficou com o australiano Keegan Palmer e o bronze com o americano Cory Juneau. Outros dois brasileiros na disputa, Luiz Francisco foi o 4º colocado e Pedro Quintas, o 8º. Foi a terceira medalha do país no esporte, que teve estreia olímpica em Tóquiio. Antes, Kelvin Hoefler e Rayssa Leal já haviam conseguidos medalhas de prata na modalidade street.
MAYRA AGUIAR, novamente bronze no judô, aos 29 anos, superou uma séria lesão e sua sétima cirurgia da carreira pra subiu pela terceira vez a um pódio olímpico na categoria até 78kg. “Não aguentava mais fazer cirurgia, ainda mais no momento que vivemos, tive medo, angústia. Mas continuei. Dar o nosso melhor vale a pena. Estou bem emocionada. Muito importante para mim”, disse, enxugando as lágrimas.
BRUNO FRATUS, bronze na natação- Com 32 anos, Fratus já é um veterano das piscinas e o velocista que mais vezes nadou abaixo de 22 segundos no mundo. Somente em Jogos Pan-Americanos ele possui sete medalhas, sendo cinco de ouro e duas de prata —conquistadas entre Guadalajara 2011, Toronto 2015 e Lima 2019. O nadador ainda possui três medalhas de prata e um bronze campeonatos mundiais. Faltava ainda uma medalha olímpica. Sua primeira Olimpíada foi em Londres 2012, quando ficou a dois centésimos de César Cielo na prova dos 50 metros livre. Acabou em quarto lugar, enquanto Cielo levou o bronze naquele ano na categoria. As expectativas eram altas para os Jogos Olímpicos do Rio 2016, mas Fratus sofreu uma…