Olha 2024 ai, minha gente!
Gisele Bicalho
A gente nem piscou e 2023 já está no fim. Êta ano difícil, meu Deus! Aliás, como diria a Kátia, “não está sendo fácil”. A sorte (se é que eu posso chamar de sorte) é que esses quase 365 dias passaram voando. Correram rápido demais. Será que essa percepção é só minha? Sei não, viu? Aposto que você já ouviu alguém dizendo:
Nossa! Esse ano passou rápido demais? A gente nem piscou e 2024 já está aí. Batendo na nossa porta.
Pois então! Não é só uma impressão. Os dias estão realmente mais curtos. Isso acontece porque a Terra está girando mais depressa. Alguns especialistas dizem que esse fato se deve à oscilação no movimento dos polos geográficos; outros creditam aos desastres ambientais; há também quem acredite que é o interior do nosso planeta que está se movendo. Tudo isso por causa das mudanças climáticas.
Teorias científicas a parte, a verdade é que mesmo com o tempo fluindo mais acelerado o peso que sobrecarrega as costas não diminui. Mesmo assim, envergada, como uma otimista de carteirinha, se alguma coisa não funcionou como o esperado, siga com o baile. Vai que em algum lugar tem alguém dançando no mesmo ritmo que o meu? E o futuro, você sabe, né? Só a Deus pertence. E como Ele é só bondade, qualquer dia desses ainda vou lhe surpreender com um convite para um drink. Espere por muitos brindes que é pra gente comemorar uma boa nova. Sigo acreditando.
Leio na cartilha do Papai. Ele também era um otimista nato. Um sonhador. Era meio visionário também. Apostava em grandes projetos apelidados. Mas a gente já sabia. Era só mais um “projeto urubu”. Não me pergunte o porquê do apelido. Eu não faço a menor ideia.
Mamãe, ao contrário, era bem pragmática. Vivia preocupada com o dia de amanhã. Para que tudo desse certo, apostava no presente e não abria mão de investir no mundo real. Sonhava pouco. Hoje, sem ela por perto, lamento não ter percebido. Se estivesse mais atenta, poderia ter tornado os dias dela mais leves. O pragmatismo só era esquecido quando viajava. Herdei isso dela. Se pudesse, Mamãe viveria flanando por aí. Eu, também.
Lembro da primeira vez dela na neve. Estávamos no Chile. Naquele ano a neve não veio como esperado. Mesmo assim, Mamãe se encantou com o pouco que viu no Vale Nevado. Depois, quase no fim da viagem, em um parque no centro de Santiago, a vi recolhendo uma folha de olmo. Anos depois, já sem a nossa querida entre nós, encontrei a folha em meio às páginas de um livro. Puro encantamento.
Por que estou contando tudo isso? Acho que o fim de ano faz isso com a gente, né? Mexe com a nossa estrutura, remexe feridas, abre outras, mas tem o poder de trazer de volta os tempos da delicadeza.
Não sei se você é o tipo de pessoa que elenca metas para o próximo ano. Vou emagrecer tantos quilos. Desse ano não passa. Vou economizar para ter uma aposentadoria digna. Vou parar de beber e de fumar … Já fui assim; hoje, nem me atrevo. Só desejo – e rezo por isso – paz de espírito e que a minha família e amigos estejam bem. O resto vem com trabalho, determinação e força de vontade.
E para você que me honrou com a sua leitura ao longo desse tortuoso 2023, deixo como presente as “Rezas antigas portuguesas”. Feliz e pacífico 2024!
“Quando pedires alguma coisa a dezembro, pede que te traga presentes que não se vendem em lojas: um ‘gosto muito de ti’, um ‘obrigado por existires’, um ‘estou aqui para ti, sempre’.
Quando pedires alguma coisa a dezembro, pede que te traga de presente abraços apertados, gargalhadas altas, colo de quem mais amas, mãos dadas o ano inteiro, ombros que te seguram, corações onde podes morar sem prazo de validade.
Quando pedires alguma coisa a dezembro, pede que te traga de presente olhos que brilham por ti e para ti, palavras que te protegem e cuidam como sol em dias frios, os pequenos nadas que valem tudo na vida, o essencial que ocupa, sem pesar, o lado esquerdo do peito, e o fermento da alegria que faz a vida valer a pena.
Quando pedires alguma coisa a dezembro, pede que te ensine a viver de peito aberto e a acreditar – sem, mas – que há uma luz ao fundo do túnel para cada escuridão que tiveres de enfrentar.
Dezembro é o aniversário de Jesus Cristo, pense no amor dele por todos nós, ele deu a sua vida para que nós tivéssemos a oportunidade de salvação.
TEMPORADA DE FESTAS
P R Sanchotene
—
É comum ouvir exclamações do tipo: “¡Como o ano passou rápido!” Não é verdade. Nós é que perdemos a noção do que é o “ano” no Brasil. Então, o fim do ano chega como um tapa quando nossas guardas estão baixas. A coluna trata de um aspecto dessa questão.
—
A coluna de Ano Novo está pronta há muito tempo. Tive uma inspiração, me sentei à frente do computador, e a escrevi. Sairá no Ano Novo. O problema é que o ano ainda não começou.
O leitor nem precisa fingir estar confuso. Eu sei que tu sabes o que eu quero dizer com “o ano ainda não começou”. A coluna de Ano Novo…
SANQUIXOTENE DE LA PANÇA | “Como Passou Rápido” —
É comum ouvir exclamações do tipo: “¡Como o ano passou rápido!” Não é verdade. Nós é que perdemos a noção do que é o “ano” no Brasil. Então, o fim do ano chega como um tapa quando nossas guardas estão baixas. A coluna trata de um aspecto dessa questão.
—
A coluna de Ano Novo está pronta há muito tempo. Tive uma inspiração, me sentei à frente do computador, e a escrevi. Sairá no Ano Novo. O problema é que o ano ainda não começou.
O leitor nem precisa fingir estar confuso. Eu sei que tu sabes o que eu quero dizer com “o ano ainda não começou”. A coluna de Ano…
Fizemos o PIRLS, mas acho que não vamos longe com isso
Ilona Becskeházy
Caros leitores, peço desculpas pelo sumiço, mas um engarrafamento de perrengues pessoais e profissionais drenou minhas energias nas últimas semanas. Vencidas as bizarrices, cá estou para explicar, no estilo Gazeta do Povo (aquele que realmente informa), alguns aspectos importantes sobre um “novo” exame internacional de proficiência cujos resultados foram divulgados nos últimos dias.
Trata-se do PIRLS ou Estudo Internacional de Progresso em Leitura, do nome em inglês Progress in International Reading Literacy Study. As senhoras e os senhores não vão me ver lamentando algo já totalmente esperado: os alunos brasileiros obtendo resultados ruins em qualquer avaliação de desempenho escolar que utilize uma amostra representativa do universo dos…
Esperar contra toda esperança\
Samia Marsili
As vésperas do ano-novo são, tradicionalmente, a época de se renovar esperanças, de recobrar o As vésperas do ano-novo são, tradicionalmente, a época de se renovar esperanças, de recobrar o
fôlego com relação à vida e reforçar os bons propósitos, e de desejar, para o período que se inicia, coisas boas aos familiares, aos próximos, e até aos desconhecidos. Entretanto, esse nosso mundo vem ostentando uma face cada vez mais machucada e aflita, e parece que, a cada ano que passa, as coisas estão piores, os crimes são mais cruéis, as pessoas mais insensíveis, mais profunda é a depressão e maior é o caos reinante nas cidades. Parece que, conforme os anos vão passando,…
ROMERO, volante de 29 anos, assina contrato por dois anis com o Cruzeiro.